O ar da festa no Lago Sul era uma mistura louca de cheiros caros, como perfume de pachuli e champanhe doce, misturados com o suor quente e a terra seca do cerrado à noite. Mas o que realmente me pegou foi o cheiro dela, Sarah. Era um aroma selvagem de jasmim e cravo, com uma pegada feroz que cheirava a desejo puro, como se sua pele estivesse gritando pra ser tocada.
Nossas mãos se encontraram durante uma valsa, e a palma dela era quente e úmida, enviando uma descarga direto pro meu pau. Eu puxei ela pra perto, sentindo seu cheiro ficar mais forte, picante e pessoal, igual ao odor de uma buceta molhada que ninguém consegue engarrafar. No estacionamento, debaixo daquela luz amarela que tornava tudo meio sépia, os corpos se grudaram. A boca de Sarah se jogou na minha com uma urgência safada, nada de submissão – era pura fome. Meus dedos se enterraram nos cabelos dela, macios como seda, enquanto o cheiro de jasmim se misturava com o couro do carro e o fedor de gasolina no asfalto quente. Ela ofegava contra meu pescoço, o hálito quente prometendo uma noite de fodas intensas.
Mas aí, no banheiro dos fundos, a garçonete me distraiu com seu cheiro diferente: suor limpo, sabão barato e o doce residual de vinho tinto. Foi rápido e sujo, um trepinho furtivo pra contrabalançar a elegância da festa. Eu a prendi contra a parede fria, sentindo suas mãos nas minhas costas enquanto eu enfiei meu pau nela. Seus gemidos abafados ecoaram, o hálito quente embaçando o espelho, e o cheiro de sua boceta úmida encheu o ar. Foi uma colisão rápida de prazeres, mas Sarah era o que eu realmente queria.
De volta pro carro, a caminho da Asa Sul, o interior virou uma putaria ambulante. O vestido azul dela se fundia com a noite, e sua pele brilhava como marfim sob os faróis. O cheiro era viciante: jasmim misturado com o aroma salgado de sua excitação, o couro quente e o ar-condicionado lutando em vão contra o calor. Sarah se jogou em cima de mim, montando meu pau como se fosse uma montanha-russa. Suas curvas se moviam no escuro, os gemidos roucos e guturais enchendo o carro enquanto eu agarrava seus quadris. Eu lambia o suor salgado do seu pescoço, sentindo a umidade escorregar entre nós, e via os prédios de Brasília passando pela janela como espectadores mudos. Seu cuzinho se apertava em mim a cada empurrão, o barulho molhado de sua boceta me deixando louco, o cheiro animal dominando tudo.
Quando chegamos na frente do prédio dela, na quadra silenciosa, o ar estava carregado de porra e suor. Aquele aroma de desejo saciado era algo que só se vive, não se captura – uma noite brasiliense que deixou minha rola pulsando de lembranças.