Aprenda e liberte-se com os conselhos quentes de Bruna Surfistinha

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“Não há nada melhor que abrir os olhos e sentir seu hálito morno no meio das minhas pernas, seus dedos acariciando meus braços ou o meu preferido, sua voz rouca e sussurrada no meu ouvido me desejando bom dia”, diz Ana Sofia, enquanto relembra o gozo sem fim ao lado de seu amante. Ela revive a excitação pulsante ao digitar e dividir suas aventuras de prazer e liberdade sexual.

Em meio aos tons de vermelho, textos poéticos e provocantes surgem na tela do site Ingênua, que convida mulheres (e por que não homens?) a mostrarem ao mundo seus desejos sexuais, como forma de libertar e se autodescobrir. Entre as colunas repletas de experiências de prazer, surge o nome de uma das autoras: Bruna Surfistinha, que depois de prostituta, blogueira, escritora e personagem de filme, está encarando agora um novo desafio como colunista.

Doce veneno do escorpião

Em uma cidade no interior de São Paulo, ela nasceu e foi adotada por uma família classe média alta, mas essa vida não a agradava. Decidiu então se jogar no mundo e viver sua sexualidade em plenitude, até que se tornou prostituta. Raquel Pacheco virou Bruna Surfistinha, que atendia vários clientes por dia, em bairros nobres.

“Transas enlouquecidas, surubas, muitos homens (e mulheres) diferentes por dia, noites quase sem fim”, contou em seu livro “O Doce Veneno do Escorpião – O Diário de uma Garota de Programa”. Com um corpo de curvas insinuantes, olhar de lince selvagem e gestos elegantes e sensuais, a menina do interior virou mulher e ganhou fama ao relatar sua rotina em um blog.

Os anos foram passando e a garota de programa famosa e independente, com aquele tão necessário toque de liberdade latente, escreveu livros e ganhou até mesmo um filme sobre sua história. Em sua pele, a atriz Deborah Secco trouxe à tona toda a sexualidade e lascívia. Ela revive os movimentos de autonomia feminina em seus vestidos apertados, com as pernas torneadas à mostra e os seios eretos. Um gozo a cada cena.

Ingênua, nem tanto

A noite caiu e ela decidiu apagar as luzes do quarto. Acendeu uma vela e um incenso, que trouxeram de volta o cheiro daquelas horas de sexo e orgasmos sem fim. Abriu o notebook e sentiu sua vagina pulsar: estava de volta àquele momento e precisava eternizá-lo em palavras. Fechou os olhos por alguns segundos e começou a escrever, então compartilhou com as amigas conhecidas e desconhecidas, todo o prazer de viver sua sexualidade de modo livre e pleno.

No site Ingênua, colunistas dividem suas experiências em textos repletos de arte e sensualidade, sem tabus. O espaço também é aberto para outras pessoas enviarem seus textos. “Nosso propósito é despertar a descoberta da liberdade sexual e acreditamos que a melhor forma é através da poesia, da arte e da informação. Pessoas unidas sob um mesmo propósito, sem tabus. Um blog diferente e direto, feito por quem acredita na liberdade da mulher”, elas se apresentam.

Dicas para libertar

Tenho 20 anos e muita vontade de transar de formas diferentes, como fazer sexo anal. O que você acha? Essa é uma das perguntas de internautas que encontram na coluna Dicas da Surfistinha o espaço para falar sobre sexo de modo aberto e libertário. “Sou suspeita para falar sobre sexo anal por motivos de: adoooro!”, responde Raquel, em textos cuidadosos e pessoais, para incentivar a busca pelo gozo, prazer e liberdade sexual, que alimenta a alma e enaltece a vida.

E você? Tem alguma experiência aí guardada que está louco(a) para compartilhar?