A primeira vez que ela viu aquela janela, foi como se algo dentro dela acordasse de repente. Era só uma abertura para o horizonte, mas mexeu com ela de um jeito que eu nunca tinha visto. Ficou parada ali, imóvel, o olhar perdido na escuridão lá fora, como se estivesse vendo fantasmas do desejo que só existiam na cabeça dela. Havia um silêncio profundo, quase hipnótico, que me deixava louco de curiosidade.
Com o tempo, percebi que a janela não era apenas um detalhe da casa – era o nosso gatilho. Fazia parte daquela intensidade que nos devorava inteiros. As noites sempre começavam igual: ela andava descalça e completamente nua até a janela, abria as cortinas devagar e deixava o vento gelado invadir o quarto. O ar batia na pele quente dela, fazendo os pelos do corpo se arrepiarem, e eu via os mamilos endurecerem, o peito subir e descer com respirações fundas. Aquilo me excitava pra caralho, vendo como o frio acendia o fogo dentro dela.
Depois vinha o uísque. Ela pegava a garrafa com a mesma calma que usava para me provocar, e nós tomávamos juntos, sem formalidades. O primeiro gole queimava a garganta, mas nada comparado ao jeito que ela me incendiava. A bebida relaxava a gente, soltava risos e abria espaço para o que viria. Seus olhos, já intensos por natureza, ficavam ainda mais selvagens – cheios de uma fome silenciosa que gritava “quero foder agora”.
Ela se aproximava devagar, com uma confiança que derrubava qualquer barreira. Passava os dedos pelo meu pescoço, descia pelo peito e chegava ao rosto, explorando cada centímetro como se quisesse marcar território. Aqueles toques me deixavam duro instantaneamente. Ela beijava meu pescoço primeiro, lambendo e mordiscando a pele, e aquele intervalo antes dos lábios se encontrarem era puro tormento delicioso. O uísque tornava o beijo dela mais quente, mais úmido, mais urgente – sua língua se enfiava na minha boca como se estivesse reivindicando algo que já era dela.
Ficávamos ali por minutos, perdidos em beijos profundos que aceleravam a respiração, com as mãos se aventurando por todo o corpo. Eu apertava os seios dela, sentia os mamilos rígidos entre os dedos, e ela gemeria baixinho, pressionando a buceta contra minha perna. A tensão crescia, doía de tão forte, e nenhum de nós queria parar. Era o momento antes do caos, quando o desejo borbulhava como lava.
Aí, a chuva começava a cair forte lá fora, e ela voltava para a janela, me puxando pela mão. Encostava o corpo nu no parapeito, a bunda redonda e firme exposta ao vento, a luz da rua iluminando tudo. Eu não aguentava mais – a pegava pela cintura, apertando forte, e a puxava contra mim. Nossos corpos colavam, e a urgência tomava conta. Eu a beijava com violência, mãos subindo pelas coxas até encontrar a umidade entre as pernas. Ela estava molhada pra caralho, pronta, e eu enfiei os dedos ali, sentindo o calor e o cheiro de sexo no ar.
Não tinha nada de delicado: eu a fodia com os dedos primeiro, rápido e fundo, enquanto ela gemia alto, as unhas cravadas nas minhas costas. Depois, a deitava no chão ou no sofá ali mesmo, abrindo as pernas sem pudor, e eu entrava nela com força, meu pau duro preenchendo aquela boceta apertada. Cada estocada era como uma explosão, o som dos corpos batendo ecoando com a chuva. Ela gritava “mais fundo, porra”, e eu obedecia, sentindo o prazer subir até não aguentar mais. Vínhamos juntos, suados e exaustos, o cheiro de porra e suor misturado no ar.
Quando tudo acalmava, ela se deitava cansada, satisfeita, olhando a noite pela janela, o vento bagunçando os cabelos. Tinha um sorriso safado no canto da boca, como se soubesse o caos que provocava. Com ela, nada era pequeno – era sempre intenso, sujo e inesquecível.