Que sexo é bom e todo mundo gosta, não é novidade. Mas, como saber se o gosto por aquela trepada boa virou obsessão?
Algumas pesquisas revelam que o homem pensa em sexo, em média, 35 vezes ao dia, enquanto a mulher pensa aproximadamente 20 vezes. Achou muito? Agora imagine ter desejos sexuais desde a hora que acorda até a hora que vai dormir, a ponto de prejudicar outras esferas da vida… Aí está a diferença entre gostar e ser compulsivo.
Pessoas portadoras dessa psicopatia apresentam elevados níveis de desejo, com fantasias sexualmente excitantes e frequentes. Isso os impede de dominar seus impulsos e, ainda mais, o sexo acaba por controlar seus hábitos. Tornam-se, assim, “escravos do próprio desejo”.
De certa forma, o limite entre gosto e compulsão pode ser percebido quando a pessoa começa a machucar a si mesmo a ao outro. Além de alguns sinais mais sólidos como masturbação excessiva, múltiplos parceiros, pornografia e estímulo sexual frequente, e o principal: mesmo depois de realizar sua fantasia, a pessoa não alcança satisfação, ou seja, ela vive um eterno ciclo de busca e insaciabilidade.
O diagnóstico costuma ser feito em consultório médico, mas infelizmente, por conta do grande tabu em torno de temas sexuais, muitas pessoas deixam de procurar ajuda, preocupando-se apenas quando o distúrbio já atingiu níveis exorbitantes. Na maioria das vezes, a compulsão acabou por afetar desde atividades cotidianas simples até os relacionamentos sociais e afetivos. Portanto, se você detectou algum desses sintomas, não hesite em procurar ajuda de um profissional.