Nós sempre falamos sobre prevenção e sexo seguro aqui na Revista Sexlog. Mas se por algum motivo você não se cuidou como deveria durante o Carnaval e está com aquela pulga atrás da orelha, trazemos os testes mais comuns para detectar DST’s e também o vírus HIV.
E agora, estou com dúvidas sobre testes
Caso você esteja com dúvida se está mesmo infectado com alguma DST, a primeira coisa a ser feita é consultar um médico, é claro. Os sintomas mais comuns nos homens são: ardor, coceira no pênis, dor ao urinar, feridas ou pequenas lesões no pênis e vermelhidão na glande.
Caso perceba algum desses sintomas, ele deve ir ao urologista para passar por uma avaliação e iniciar o tratamento. Já nas mulheres os sintomas são: ardência ou coceira na vagina, corrimento vaginal, dor ao urinar, dor no baixo ventre e inchaço vaginal.
No caso delas, o ginecologista deve ser consultado para iniciar o tratamento mais adequado.
Testes para detectar o HIV e a Hepatite são oferecidos gratuitamente nos CTA’s (Centros de Testagem e Aconselhamento) do Ministério da Saúde. Você pode consultar o endereço mais próximo aqui.
Sobre o diagnóstico
O diagnóstico de uma doença sexualmente transmissível pode ser feito de algumas maneiras. Os comumente indicados pelos urologistas e ginecologistas são os exames de sangue, urina e recolhimento de secreções, que podem detectar as DST’s mais comuns como tricomonas, gonorréia, gardinerela, clamídia, micoplasma, infecções urinárias, Herpes genital, sífilis, Hepatite B.
No caso do teste de HIV, existem quatro tipos: o primeiro e mais utilizado é o Teste Rápido, que possui esse nome porque permite detectar o vírus HIV na amostra de sangue do paciente em até 30 minutos e pode ser realizado na hora da consulta.
O segundo é chamado de Teste Elisa. Nesse teste, anticorpos contra o HIV são buscados no sangue do paciente. Caso não apresente nenhum anticorpo, o resultado é negativo. Em caso de serem encontrados anticorpos, realizam-se testes confirmatórios: Western Blot e Teste de Imunofluorescência indireta para o HIV-1.
No Western Blot são procurados fragmentos do HIV no sangue. Para a realização desse teste, é usada uma tira de nitrocelulose onde proteínas do HIV são fixadas e depois da adição de vários reagentes juntamente com o plasma do paciente, o resultado é fornecido pelo profissional do laboratório.
Já no Teste de imunofluorescência indireta para o HIV-1, o soro ou plasma do paciente é adicionado a uma lâmina de vidro com células infectadas com o HIV. Após várias etapas, o resultado é mostrado por leitura em um microscópio de imunofluorescência.
Quer mais dicas? Confira o Manual!
Agora que você já sabe um pouco mais sobre testes gratuitos de HIV, se quiser saber mais sobre os sintomas, prevenção e tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis, você pode fazer o download do Manual de Bolso de Controle das DSTs, fornecido pelo Ministério da Saúde.
Nós do Revista Sexlog queremos que todos se divirtam e explorem cada vez mais a sua sexualidade, sempre com prevenção e consciência.