No carnaval, você gosta de vestir a fantasia ou realizá-las? Faz o estilo passa o pano ou passa o rodo? O Sexlog, maior rede social de sexo e swing do Brasil, descobriu que 72% dos seus usuários preferem curtir a festa navegando no próprio site, assistindo e transmitindo lives, postando fotos e marcando encontros ou em casas de swing. Os outros 28%, sim, curtem sair para a rua atrás do trio e se misturando com a multidão.
O paraense Guto*, 42, tem perfil no site há mais de um ano e conta que vai investir boa parte do seu tempo conhecendo pessoas online porque quer repetir neste carnaval o sucesso do anterior. “Em 2023, por meio do Sexlog, uma casada descobriu que estava perto de mim e me propôs um encontro sem o marido. Fomos a um barzinho e depois fizemos sexo na praia. Ela amou porque foi inédito pra ela, aquela sensação de que podia ser pega em público a qualquer momento”, diz.
A CMO do site, Mayumi Sato, relata que a plataforma espera receber um alto volume de acessos, já que em 2023, durante os dias de carnaval, de 17 a 21 de fevereiro, foram postadas mais de 40 mil fotos e 4,4 mil vídeos, além das transmissões de mais de 30 mil livecams. “O carnaval é a época em que as pessoas naturalmente se sentem mais livres para explorar seus limites, inclusive na sua sexualidade. Se elas não estão prontas para colocar em prática numa casa de swing ou em um ménage, os sites de relacionamento são uma porta de entrada válida, seja para casais ou solteiros!”, diz.
Marcos*, 46, também é paraense, morador de Alenquer, mas não é grande fã do carnaval da cidade. Ele diz que prefere se esquivar da multidão e que a sua folia perfeita é com encontros casuais, com outros praticantes do sexo liberal, conhecendo novas pessoas. “Estou no site há três meses e meu plano para o feriado é procurar pessoas liberais, quero aumentar minhas experiências”, conta.
Tem gente que prefere ficar em casa, mas é na de swing
Mas nem sempre a farra começa direto na casa de swing. Tem gente que começa o esquenta online, como é o caso de Dharinha*, 28, e do marido Wal*, 50. Juntos há oito anos, há cinco frequentam o meio liberal têm perfil em sites de encontro e como grandes grandes fãs de pular carnaval nas casas de swing, explicam que a preferência por esses lugares se dá por conta da segurança. “Nós sabemos com quem vamos brincar e podemos confiar nos amigos e nas pessoas na hora da brincadeira. O sexo rola solto”, contam.
Há, também, casos de pessoas que se encontram em bloquinhos e trios elétricos e acabam a noite – ou a manhã? – cercado de outras pessoas em um ménage, numa troca de casais e até em gang bangs. O goiano Henry*, 35, lembra saudoso de um carnaval de rua em que conheceu um casal dançando e foi parar no motel. “Tudo começou com a esposa se insinuando pra mim, o marido percebeu e gostou da ideia. Aos poucos começamos a conversar e daí veio a proposta de irmos curtir os três juntos. A festa foi uma delícia”, diz.
Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu
Os 28% dos usuários do Sexlog que responderam à enquete dizendo que pretendem curtir fora da internet garantem que também estão indo atrás de fechar negócio. A paranaense, Vanessa*, 25, é casada e conta que ela e o marido já estão com o abadá pronto para curtir as festas de Paranaguá, cidade onde moram. “O carnaval perfeito para nós seria de muita pegação, gente bonita, beijo na boca e muito sexo”, diz ela.
Para esse ano, Vanessa dá um spoiler: já combinou alguns dates com casais que conheceu no Sexlog e estarão pelo litoral do Paraná. “Marquei com um casal para nos encontrarmos no sábado e com algumas meninas no bloquinho para nos conhecermos na segunda-feira e deixar rolar”, diz.