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Política pode atrapalhar o sexo? 52% das pessoas no Sexlog dizem que sim 

Pesquisa do Sexlog mostra a importância da afinidade política na hora de transar

Com a aproximação das eleições, a política tem sido o principal tema de discussão entre as pessoas, seja em rodas de amigos, no trabalho e até mesmo nas relações pessoais. O assunto foi inspiração para uma pesquisa com usuários do Sexlog, o maior site de sexo e swing da América Latina.

Pode atrapalhar o Sexo, não o relacionamento

Quando questionados se a posição política poderia atrapalhar uma transa, a maioria (52,18%) respondeu “sim”, contra 47,82% que disseram “não”, ou seja, em um panorama geral, a diferença entre os que se importam e os que não, é de apenas 4.3%.  Quando a análise é feita por gênero, a discordância é um pouco mais expressiva. Enquanto 69,23% das mulheres responderam “sim” e 30,77%, “não” para a pergunta, entre os homens, foram 44% “sim” e 56% “não”.  

Entretanto, o cenário  muda quando o assunto é relacionamento. A maioria de ambos os sexos disse não se importar com a escolha política do parceiro, se tiver a intenção de levar a relação em frente. Entre os homens, 71,20% responderam “não” e  28,80%, sim. Já as mulheres, foram 50,54% “não” e  49,46% “sim”. 

Na hora H…

O Sexlog perguntou também se a descoberta da divergência política for bem na hora do rala e rola, já chegando nos finalmente, qual seria a atitude. A maioria das respostas – 88,8% –  foi de que continuariam em frente, contra 11,20% que parariam tudo e desistiriam da transa. 

Ainda no contexto do “vai ou fica”, a pergunta foi sobre a experiência na situação, ou seja, se já desistiu de transar com alguém por divergência política.  89,05% responderam que “não” e 10,95%, “sim”. Entre os dados, 92,36% dos entrevistados do sexo masculino disseram não, contra 7,64% “sim”. Do lado das mulheres, foram 73,19% “não” e 26,81% “sim”. 

O padrão de respostas se manteve quando a pergunta foi invertida, ou seja, se alguém já tinha desistido de transar com o respondente por divergência política.  A maioria de ambos os sexos – 89,05% –  respondeu nunca ter passado por isso, contra 10,95% que disseram já ter perdido uma transa por pensar diferente do possível parceiro (a). 

No final das contas

O mapeamento do Sexlog contou com cerca de 8 mil respondentes e a maioria – 67,73% – acha que a posição política não é uma questão importante para as pessoas na hora de conhecer alguém. Já 31,27% dos participantes acreditam que há quem leve isso em consideração. Quando o recorte é feito por sexo, as mulheres tiveram a menor diferença entre as repostas “sim” (45,65%) e “não” (54,35%). A grande maioria dos homens (71,96%), acha que ninguém se importa com isso, contra 28,04% que disseram sim para a pergunta. 

Para Mayumi Sato, CMO do Sexlog, é perfeitamente possível separar uma coisa da outra. “O acesso à informação e a formação do pensamento crítico deve provocar cada vez mais  essas diferenças entre casais. É um ponto importante para a pessoa enquanto cidadão (ã), mas não deve ser algo que afete o dia a dia das relações, principalmente, na hora do sexo que é um momento de descontração, relaxamento e prazer”, completa.