Contos eróticos Sexlog: beijei a sapatão da rua

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Um casal de mulher lésbica se acariciando

 

Neste conto erótico Sexlog uma jovem tem a sua primeira experiência sexual com outra mulher beijando a sapatão da rua, que ela já observava faz tempo. Sua mãe não pode nem sonhar!

Beijei a sapatão da rua

Eu estava na porta de casa e minha vizinha Lúcia passou na rua e parou na minha frente para conversarmos. Ela estava falando sobre diversos assuntos e olhou para mim, cuspindo um chiclete no chão e sugando do canto da boca uma gota de saliva. 

O chiclete foi parar ao lado do pé dela. Meu olhar, também. Suas unhas estavam pintadas de vermelho e o chinelo era amarelo. Nesse momento, eu já queria beijá-la.

Ela percebeu meus olhos ali parados e deu um tapinha no meu queixo. Seus dedos macios fizeram ecoar vibrações dentro de mim, como uma batida de gongo, um mergulho em um mar profundo.

Nesse momento, diluíram-se no ar os sons da rua e a luz do poste ficou turva, lembro dela ter passado a língua na argolinha prateada da boca dela e ouvir:

– É assim mesmo, desse jeito.

Ri para disfarçar as mãos trêmulas, mas ela notou. Danada, mordia o lábio, puxava a argolinha entre os dentes e arqueava a sobrancelha.

– Imagina, Juliana, se sua mãe chega, ela dizia.

Minha mãe sempre falava da Lúcia pelos cantos, dizia que ela era sapatão

Houve um tempo em que eu me sentava no meio fio para observar as meninas mais velhas passando de salto alto no cair da noite às sextas-feiras, mas Lúcia usava sandálias de plástico, de desenhos quadriculados no peito do pé. Saltinhos pequenos fazendo toc, toc, ela era diferente.

As moças desapareciam na rua acima e eu ficava até minha mãe me chamar. Já desconfiava que sapatão não tinha relação com o tamanho dos calçados, mas o hábito de reparar nos pés da Lúcia veio de antes, quando minha mãe começou a usar essa palavra para falar dela pelos cantos e eu era só uma menina de 8 anos.

Lúcia morava na casa ao lado e sempre foi a comandante das brincadeiras de rua. Ela chamava todo mundo para jogar bola, organizava pique-esconde, pegava telha da construção da esquina e riscava o asfalto. 

Quando os cinco anos de diferença entre nós já não era impedimento, fiquei sentada na calçada esperando a minha hora, e observando ela passar percebi que não conseguia mais não olhar para os pés dela.

Pensei se era o caso de contar isso, então virei para Lúcia e disse: eu acho bonitos esses seus dedos finos. Ela riu e disse:

– Tá pensando em quê? Você nunca beijou mulher, né? Sua mãe não vai saber, não… vem cá. 

Lúcia me puxou pela mão e me empurrou para dentro de casa

Lucia, tão safada, sabia da viagem da minha mãe. Apareceu no portão aquele dia, ficou ali horas, falou de olhar a lua, superlua, falou das marés, dos astros, dos meninos chatos, das meninas bonitas, me perguntou o que eu achava deles e delas, falou do piercing nos lábios e me atiçou de várias formas.

Ela sabia do meu olhar.

Eu não sabia nada sobre mim, entendi um pouco apenas quando a mão dela, firme, segurou a minha e me puxou para a sala, fazendo estourar a bolha no fundo do mar onde entrei quando os dedos dela no meu queixo fizeram soar o gongo.

A luz do poste entrando pela janela, uma noite azulada e quente. Não é possível, além de beijar mulher ainda vou ver a Lúcia pelada!

Eu, 18 anos de curiosidade e um corpo inteiro tremendo. Tive medo de fazer xixi na calcinha. Ela, sem blusa na minha frente:

– Tira a sua também.

Tirei. Minha voz sumiu e, quando voltou, desafinei:

– Lúcia, deita no sofá.

Antes de me obedecer, tão danada, ela desabotoou o shorts jeans e deixou deslizar pelas pernas. Então, mergulhou entre as almofadas.

A luz amarelada da rua escorrendo sobre seus peitos, aquela visão explodiu em mim a coragem para ajoelhar no chão e encostar a pontinha da língua no dedão do pé, dar dois beijinho e subir, com o nariz rente à pele, até a virilha, indo em direção ao sexo oral e parar:

– Isso eu não sei fazer.

Minha professora do sexo

– Vem cá. Eu te ensino.

Eu queria aprender!

– É tão gostoso. É tipo um bar molhado. Um bar molhado em uma piscina do Caribe – Lúcia riu e mordeu a argolinha no canto da boca.

Afundei entre almofadas como quem mergulha no oceano. Entendi o bar molhado quando Lúcia puxou para o lado a minha calcinha e começou a me chupar, fazendo um incrível sexo oral em mim.

Compreendi a lua, a superlua, os meninos chatos, as marés encharcando a terra, a língua do mar umedecendo a areia, inundando, indo suave, voltando macia, o mundo dissolvendo entre minhas pernas para pulsar cada vez mais forte até soar outra vez o gongo e meus ouvidos pulsarem em ondas de vibração, derretendo o mundo ao redor.

No dia seguinte, mesmo horário, fiquei parada no portão olhando o chiclete colado na calçada, beijar mulher é muito bom.

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Conto enviado por Carolina Bataier

Twitter – @carolbtr

 

 

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