Contos eróticos Sexlog: A primeira experiência com um profissional do sexo

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Um ontem forte e gostoso fazendo um massagem

Contratrar um profissional do sexo é coisa de homem? Jamais, é coisa de quem tem vontade de experimentar. Nessa história de sexo real, Izadora conta como tomou coragem de realizar seus desejos. 

Descubra um pouco mais sobre o sadomasoquismo e a prática BDSM.

A primeira experiência com um profissional do sexo

Toda mulher devia se dar ao direito de fazer um sexo profissional. Sim, pagar pelo prazer, conduzir ou deixar ser conduzida sabendo que você é a dona da situação. É algo empoderador, como diriam alguns.

Sim, só sexo. Mas não pense que esse texto não fala de amor. Aí que você se engana. Fala do amor que você pode descobrir por você mesma, pelo mulherão que você é, mas que insiste em não perceber. 

Mas vamos deixar pra falar de amor com sexo para outra ocasião, agora quero falar de sexo sem amor (ou “amor” em primeira e única pessoa, como prefiro definir).

29/12/20

-Tchau, prazer, foi um prazer te conhecer!

-Tchau, o prazer foi todo meu, literalmente falando. 

Brinquei ao bater a porta. Foi assim que me despedi naquela tarde do homem bem dotado de diversos talentos: de carinho, de toques suaves, mas firmes ao mesmo tempo, a tal pegada, de uma barriga chapada, com gominhos sob medida, aquelas de cinema que você acha que não terá capacidade de chamar atenção caminhando aleatoriamente pelas ruas.

Dotado daquele peitoral grande e forte, daquela barba também na medida certa. Logo eu, que nem curtia barba, não é que gostei daquele arrepio que seus pelos causavam ao sentir ele esfregá-la em meu pescoço, nuca e orelhas?!

Ok, para você entender essa história e não achar que se trata de um conto erótico a gente vai precisar voltar um pouquinho, mais precisamente 27 anos que completam a história de um casamento “perfeito”.

Primeiro namorado, oito anos depois meu marido, uma união estabelecida de companheirismo, amor e uma certeza de que seria pra sempre. Ah, sim, sexo, o sexo me fazia chorar de prazer, foi ficando melhor com os anos, era incrível saber que você dominava cada centímetro do corpo dele e ele o seu. O sexo era intenso, todos os dias, várias vezes ao dia.

Até que…sempre tem um “mas”, né? 

Pausa para a chegada do primeiro e único filho, hoje um adolescente. Alguns homens podem não entender que essa é uma fase de entrega total da mulher a sua prole. A mulher que consegue manter o mesmo ritmo é uma super mulher ou apenas está mentindo. Meu marido me arrancava mais admiração porque entendia esse ciclo, um verdadeiro companheiro, pai e amigo.

Mas verdade seja dita, um dia a rotina chega e diz: hei acabou! E o sexo entra no automático. Você tenta, propõe, pensa, mas 27 anos depois algo esfriou e você acha que viver apenas daquele amor tranquilo será suficiente e se conforma. Se anula. Afinal, o que você vai querer depois de tantos anos?!

Só esquecemos de combinar isso com o futuro e para encurtar bem a história (afinal precisamos voltar para a que nos trouxe até aqui), vem a separação. Com ela a dor, a frustração. As verdades não ditas, as mentiras descobertas, o sonho margarina se desfaz.

A primeira coisa que as amigas cobram é um novo relacionamento

Mas você se conhece, sabe que tudo tem sua hora, primeiro diz que está bem, que vai se entregar às práticas da yoga, da meditação e quem sabe virar monja. O sexo lhe parece desprezível, singular. Opa, “singular”, não seria isso?!

Será que eu só precisaria descobrir que não tem nada de errado comigo, me tocar, comandar meu corpo, me reconectar, experimentar outros “dotes” … hei, eu só tive dois homens ao longo de 27 anos, e um nem conta – é uma obrigação moral essa descoberta.

26/12/20

Comecei a pesquisa por um rapaz profissional do sexo. A curiosidade foi genuína e objetiva: conhecer outro pau, simplesmente isso. Apesar de não conhecer muitos, eu tenho minhas preferências. 

Pesquisa. Tec, tec …internet modo privado. Não é que o processo de pesquisa também foi prazeroso? Me permiti me tocar como há muito não fazia.

Lembrei dos “brinquedos” guardados em algum canto do armário. Gozei com eles no processo intenso de apuração dos perfis que buscava. Ok, não posso negar que coragem sempre tive, ousada sempre fui, fiel em todos os sentidos, incluindo meus desejos.

Eu estava determinada, mas precisava de um álibi que me levasse até o alvo de forma sutil e com margem para desistir – se fosse o caso. Selecionei quatro anúncios de massagem tântrica. Um parêntese, a intenção não é desqualificar o método sério, legítimo, que tem por finalidade o autoconhecimento – a penetração não é o objetivo fim dessa prática. Mas verdade seja dita, era o que eu queria – santa hipocrisia.

Mandei WhatsApp para três. Apaguei os três imediatamente. Ufa! Ninguém teve tempo de ler. Isso é loucura. Eita, um responde um singelo “Olá”. Demoro um dia pra responder de volta e peço desculpas. Algumas trocas depois, escolha feita.

29/12/20 

Dá-lhe ritual de preparação:

Depilação ok ✅

Lingerie ok ✅

Unhas ok✅

Roupa ok✅

Cola no Google maps para ver a distância entre o ritual e o prazer. Rota vista, 26 minutos de Uber. Checklist pronto. Espera, “dote 22”?!

Gente, cadê a régua? Preciso ver isso direito. Eita. Será?! Deus me livre, mas quem me dera! 

Três dias antes

Melhor avisar as amigas, precisarei de alguém sensata para me fazer desistir. Só consegui cúmplices ouriçadas pela façanha.

–  Vai amiga, permita-se!

–  OK, vou. Mas vou mandar a rota para vocês. Vamos combinar uma estratégia. Me liguem assim que eu chegar, anotem o endereço, chamem a polícia se eu não voltar em uma hora. Se algo acontecer, fui apenas investigar em campo uma possível pauta. 

– Uma hora só?

Elas dizem quase ao mesmo tempo ao saber o tempo total da aventura.

– Sim, suficiente para saber se precisarei sair correndo ou pedir extra.

Chegou o dia. Amanheci com cólica.

– Amiga, minha mãe veio para casa. Visita inesperada. Acho que é um sinal para eu não ir.

–  Ok, não se sabote e vai.

A caminho …

Gente, será que esse Uber sabe que eu estou indo dar? Moço é só uma massagem, juro!

Chego meia hora antes do combinado, paro para comprar uma água.

Porque a moça do caixa está me olhando assim? Será que ela também sabe que eu estou indo dar? Phodeu, todo mundo sabe, está estampado na minha cara? Pera gente, eu já falei, é só uma massagem. Eu, hein!

Max manda uma mensagem. Digo que cheguei antes e parei na padaria, pergunto se posso ir. Ainda bem que ele concorda, não que pensasse em desistir, mas qualquer minuto a mais séria de tesão acumulado, digo, tensão acumulada.

– Boa tarde! Vamos subir?

Palavras amenas, oferece uma água, já está tocando uma playlist conhecida. Ele procurou saber antes meu gosto… Yoga, que fofo. Fofo?! Volto para o carnal: que peitoral é esse, Namastê. 

Uma meia luz, um futon no chão, dois copos de água, velas, uma cortina azul de cetim, uma maca. Olha aí, vai ter massagem, não falei, mundo. É só uma massagem!!!

Eita, ele já está nu!!

Que horas isso aconteceu? Acho que me distrai com a maldita maca que sequer será usada. Eita atrás de eita, já estou nua. Acho que me distrai com seu abraço, ou com sua barriga, talvez com seu pescoço longo, que homem alto.

De pé, na minha frente, sinto suas mãos por todo meu corpo. As minhas esbarram em algo de 22 cm. Opa. Recuo. Mentira, só mudo o foco para sua bunda. Aperto. Finco meus dedos em suas costas e quando menos imagino estou pendurada em sua cintura.

Gente, isso é só um asana! Cadê a massagem? Foda-se a massagem. Deitamos. Eu de barriga pra cima. Ele por cima. Preciso comprar um futon… Não vou beijar na boca …

– Hein, que língua é essa!!!

E o beijo teve encaixe!!! É isso minha amiga, acredite, foi um plus que sinceramente eu não esperava. Como ele se controla assim o tempo todo ereto? Já deve ser tão banal. Porque não consegui isso no casamento?

Pensei, quis criar teorias, mas consegui afastar a teoria e me entregar à prática rapidamente. Mordi seu pescoço enquanto ele gentilmente afastou minhas pernas. Enquanto sentia seu rígido pênis tocar minhas coxas, me vi sussurrando “camisinha”.

– Calma, só estamos brincando.

– Nem vem com essa, Max, posso ser “quase uma virgem”, mas me lembro bem desse lance de “é só a cabecinha”.

Ele se rende a minha pressa (tardia) de 27 anos, junte a isso os últimos 12 meses sem transar, nadica de nada. Zero. Vejo Max “maximizando” cada centímetro do anunciado. A régua não era propaganda enganosa, não.

Gente, será que estou arranhando-o? Ele reclamaria. Acho. Foda-se. Foda-me. Uma, duas, três… parei de contar. Mordidas no pescoço.

– Isso, gostosa. Não para gostosa!

Ok, gemidos sinceros me interessam. Quem está usando quem? Me usa! Me abuse! A recíproca é verdadeira. Ele me conduz para um oral…

Recuso. Não, obrigada … quem sabe de outra vez. Mas fique à vontade. Tô pagando, inevitável pensar isso, e era bom pensar isso. Um fetiche realizado nunca deve ser desprezado… Seus lábios chegam ao comando. Sua língua alcança a gruta esquecida.

De costas sinto seu ar quente

A flor de lótus tatuada em minha nuca deve ter perdido as pétalas. Tento afastar pensamentos que insistem em atrapalhar o processo… Ora consigo, ora não, mas sigo respeitando o processo. É autoconhecimento. Deixe-os chegarem e irem embora na mesma velocidade.

Lembro que levei meu brinquedo próprio. Fiz questão de levar logo que soube que faria parte da jornada tântrica. Cadê ele? Opa, ui, está aqui.

Max, legal, mas isso eu posso fazer em casa. Não desista de mim… Uau, ele leu meus pensamentos. Isso é mágico mesmo. Aqui está ele novamente, intenso, inteiro, de verdade, conjunto da obra completa: Max, os 22 cm, a boca, a língua, as leves mordidas, os dedos molhados… Tanta confusão… Começa novamente.

Até que um abraço sinaliza que está chegando ao fim. A massagem?! (Ele pergunta) Ah, sim no pé, por favor.

Como comecei esse texto, toda mulher devia se permitir uma experiência com um profissional do sexo, sem compromisso, porque amigas, penetrar numa mulher qualquer um penetra, quero ver penetrar na alma dela, no profundo de seus desejos, sem pudor, com presteza, sem pensar em si, só nela, exclusivamente nela.

Homens pagam por fetiches sem se questionar demais, sem burocratizar, porque você não pode fazer o mesmo se tiver vontade? Homens, entendam de uma vez por todas, penetrar uma mulher não é para qualquer um.

– Tchau, o prazer foi todo meu, literalmente falando. 

A tântrica? Sim, ainda quero conhecer de verdade como tem que ser. Dicas? 

Enviado por Izadora.

Este post tem 11 comentários

  1. RR_SSP

    Melhor conto que já li no log. Envolve no momento e por certo momento invejei o Max ao proporcionar esse desconbrimento a vc!! Bjs do amigo RR_ssp

  2. Anônimo

    Pela primeira vez um conto de verdade! Parabéns pela obra prima!

  3. Casalananindeuaa

    Showww

  4. Anônimo

    Melhor conto q já li, parabéns!

  5. Anônimo

    Uma obra prima esse conto

  6. Vizinhogatorj

    Sensacional

  7. Anônimo

    Perfeito, muito bem escrito e verdadeiro. Parabéns!! Ainda com senso de humor, Adorooo!

  8. Kasalcurioso

    Fantástico

  9. Laldevan

    Uma bela e deliciosa história… fez me sentir um profissional! Meu prazer e sentir e ver minha companheira chegar ao êxtase, sentir relaxada…

    Parabéns…

  10. Intenso_ssp

    Parabéns, pela coragem, por sua libertação e por se permitir vivenciar! Raro ver uma dama que consiga dar esse passo!

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